16 janeiro 2010

Mensagem da Natureza #2




[recebi este video por email, e não resisti em colocá-lo aqui... só para partilhar] 



Observe-se o desempenho excepcional da mãe após a expulsão do bebé. Um parto fenomenal.Os humanos, chamados civilizados, há muito que deixaram de observar a natureza, imagens tão naturais como esta que os ajudou em tempos remotos a evoluir no seu caminho, ao ponto de ignorar o respeito pela natividade, pelo seu semelhante, permitindo que, "democraticamente", comandem, de certo modo, os nascimentos dos seus semelhantes.


{para mim, mais uma grande mensagem da Natureza}




Uma bela mensagem da Natureza (repassada vezes sem conta), para Fábrica de Letras

13 janeiro 2010

Mensagem da Natureza #1


{... os soberanos também sentem o cansaço...}

Simplicidade :) #1

Diz o provérbio árabe que:

"A simplicidade é um tesouro infinito. Se não podes ter o que queres, contenta-te com o que tens."
Assim se pode viver (não sobreviver) o dia-a-dia todos os dias. É na simplicidade de tudo que obtemos o poder.
Todos sabemos que é nas coisas mais simples que encontramos o que de mais belo existe!

Se "apenas" nos contentarmos com aquilo que temos, podem ter a certeza que seremos felizes, porque aquilo que temos é suficiente. Não falo de pobres de espírito que não conseguem ambicionar, não falo dos infortunados que não conseguem sonhar ou imaginar. Falo dos seres ditos normais que ambicionam, sonham e imaginam... mas sem ganância  nem inveja.

Isto é só uma anotação muito pouco desenvolvida sobre o que tenho a dizer acerca da simplicidade.

09 janeiro 2010

Gina Imagina

Gina Imagina era feliz. Era bonita. Vestia-se como queria. Vestia saias de pétalas de papoila. Com pétalas de tulipa forrava as pernas até ao joelho, para fazer as meias. E trazia sempre os seus "brincos de princesa" pendurados nas orelhinhas. Das folhas das árvores fazia as camisolas. Todos os dias tirava uma cor do arco-íris e colocava nos seus cabelos encaracolados, para fazer de fita. 
Por onde Gina passava, tudo se cobria de flores, frutos e perfumes. 
Mas as pessoas da sua terra achavam-na tola.
"- Ó Gina, pareces uma árvore andante!" - diziam uns
"- Gina, e se parasses com essa correria? Era bem melhor para todos e não punhas tudo em alvoroço!" - resmungavam outros.
Mas, de certa forma, as pessoas gostavam dela.
Os pais da Gina deixavam-na. Só queriam vê-la feliz. E também eles eram felizes. E às vezes também se vestiam como ela. E pulavam e saltavam e davam voltas e voltas, mas tantas voltas que até ficavam tontos! Eram felizes!
E as gargalhadas? Conseguiam fazer-se soar em todos os pontos do mundo!! E as pessoas ouviam e às vezes soltavam um breve sorriso, ou mesmo uma gargalhada sem mais nem menos. Mas gostavam daquela sensação [que nem imaginavam de onde vinha]!
De todos os lados vinham pessoas só para conhecer a família Imagina. É que, vocês podem não acreditar, mas alegria de Gina corria o mundo com a sua gargalhada. Levada pelo vento. Refrescada pelo mar. Aquecida pelo sol. Protegida pelas nuvens. E, quando isso acontecia, as pessoas mudavam... e eram felizes por instantes. E Gina Imagina sentia isso. E via também. E fazia mais e mais. Nunca se cansava, aquela menina.
Mas um dia a Gina adormeceu. Sim. Deixou-se dormir. Acordou tarde. Mas tão tarde que parecia que nunca mais ia acordar. O Sr. e a Sra. Imagina ficaram preocupados e... confesso-vos que eu também estou! Afinal, como seria passar uma dia sem Gina? O que é que o arco-íris ia fazer ao violeta [que era a cor da fita desse dia]? E as pessoas?
Bem, o que eu sei, é que as pessoas depressa se juntaram no lago - que estava parado paradinho à espera que Gina o revolvesse para se transformar em cascata - e a confusão estava instalada. Cada um para si pensava, mas ninguém dizia nada. E o sol não sabia mais que fazer, nem o vento, nem o mar, nem as nuvens. Ainda não tinham soado as gargalhadas da Gina. E depois, sem mais nem menos, tudo acinzentou - digo-vos já que nem eu percebi porquê. E as pessoas começaram a dispersar tentando, para si mesmas, imaginar o que poderia ter acontecido - é que ela não acordava - mas não lhes vinha nada à ideia. Nada mesmo. 
Já o dia ia longo e continuava cinzento. E foi quando Gina acordou, sem que ninguém desse conta - nem eu mesma, como calculam. Espreguiçou-se. Mas de um espreguiçar tão profundo e forte que as suas roupas dentro do roupeiro conseguiram ouvir. E pularam todas para cima da cama de Gina.
- "Gina! Gina! Imagina só o que aconteceu!!" - gritava a papoila
Mas Gina não estava a entender nada e, entre uma gargalhada e um bocejo, ia perguntanto:
- "O que foi?? Tanta agitação?? O que aconteceu?? Vá lá tolinhos... o que aconteceu?"
- "Esta manhã não houve alegria! - responderam os brincos de princesa.
- "Porquê?? Todos os dias há... - disse a pequena Gina
- "Porque tu estavas a dormir!" - responderam todas em coro.
...
- "Sabes Gina... acho que as pessoas não conseguiam 'imaginar'... " - começaram as tulipas.
Intrigada, Gina interrompe: "Imaginar?? Imaginar o quê??
- "O mundo sem ti." - responderam as folhas das árvores
E logo a seguir, os 'brincos de princesa saltaram para as orelhas de Gina e sussurraram:
-"Gina Imagina, imaginas como seria a vida sem imaginação? Feia e triste. E tu bem sabes o que fazes aqui..."
- "Sim eu sei, vim para embelezar a vida das pessoas!"
- " Sim Gina! Imagina a beleza que é ver as pessoas alegres." - disseram as papoilas.
- "Não há nada mais belo que a Imaginação!" - exultaram todas!

Depois disto, o que sei é que Gina arranjou um cuco... para a despertar... não fosse ela adormecer e ficaríamos... hum... como dizer? Sem imaginação...? E se a imaginação não é das coisas mais belas que o ser humano tem, este mundo estaria cinzento... até na nossa imaginação!! 

Hipoteticamente "bela" participação no desafio do mês de Janeiro da

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